quarta-feira, 16 de novembro de 2011

LIÇÃO 07 - As Estratégias Missionárias Iniciais de Barnabé



Texto Áureo: “Porque as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas”. 2 Co 10.4

Objetivos:

Descrever a estratégia inicial de Barnabé como líder da missão em evangelizar seus patrícios;
Mostrar como Paulo se utilizou de seu título e ousadia para proclamar o evangelho ali;
Convidar os alunos a utilizarem o que têm para cumprirem a obra evangelizadora estrategicamente.

INTRODUÇÃO.
O primeiro lugar que Paulo e Barnabé visitaram foi Chipre. Barnabé era nativo de lá e era característica de seu nobre caráter o desejo de compartilhar os tesouros de Jesus em primeiro lugar com seus patrícios. Chipre era uma província romana, famosa por suas minas de cobre e seus estaleiros. Era também conhecida pelo nome de “Makaria” que significa “a ilha da felicidade”, porque se dizia que tinha um clima tão perfeito e recursos tão variados que qualquer um poderia encontrar ali todo o necessário para uma vida feliz.

1. OS MISSIONÁRIOS SE DIRIGEM A CHIPRE
Barnabé e Paulo não perdem tempo, uma vez que Deus havia falado com eles e com a Igreja,  atravessam o Rio Orontes e vão até a Selêucia, porto de Antioquia, e de lá navegam para a bela Ilha. Ao chegarem a Salamina, porto de Chipre, logo se puseram a trabalhar estrategicamente no afã de conduzirem muitas almas ao Senhor, chegando a um lugar conhecido para dali partirem para terras por eles ainda não pisadas (Rm 15.20).

2. OS MISSIONÁRIOS ANUNCIAVAM A PALAVRA
“E, chegados a Salamina, anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas dos judeus” (At 13.5). O mundo daqueles dias abria grandes oportunidades para a pregação da Palavra; as colônias judaicas espalhadas pelo Império Romano e a língua grega eram os principais meios a facilitarem essa comunicação. O que precisavam era agir com ousadia, o que não deixaram de fazer.

3. OS MISSIONÁRIOS ENFRENTAM OPOSIÇÃO ESPIRITUAL
O governador de Chipre era Sérgio Paulo. Aqueles eram tempos sumamente supersticiosos e quase todos os homens de poder, inclusive o inteligente Sérgio Paulo, tinham seus magos, adivinhos e exorcistas privados.  Começaria uma verdadeira guerra, pois Elimas, o encantador, não queria perder seus privilégios. Os missionários se posicionam contra essa escravidão imposta pelo pecado e Satanás, que quer abarcar a todos os homens. Logo, essa ofensiva tem uma resposta das trevas, como veremos a seguir.

CONCLUSÃO
Os sinais são comumente usados para abençoar, produzir fé e repreender o mal. Este sinal de maldição temporária sobre Elimas, utilizado por Paulo, é um dos poucos nas Escrituras, porém, legítimo o suficiente para conduzir à fé o procônsul. Isso não significa que ao sairmos por aí evangelizando, devemos amaldiçoar aqueles que se nos opõem; aquela foi uma ação temporária, pois o Senhor Jesus nos mandou orar pelos que nos perseguem e abençoá-los (Mt 5.44). Portanto, este acontecimento foi um caso excepcional. Os inimigos aparecem de formas variadas, alguns são mais capciosos do que outros, porém, o mais importante é ter discernimento, e com a graça do Senhor, detectá-los e desmascará-los (1 Co 2.14).

GLOSSÁRIO:
Abarcar: Cingir com os braços, abraçar.
 Escalão: Nível, grau.
 Imprecar: Rogar pragas a alguém, amaldiçoar.

Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: BARNABÉ – Editora Betel - 4º Trimestre 2011 – Lição 07.




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