sábado, 28 de abril de 2012

LIÇÃO 06 - O Herdeiro Toma Posse e o Usurpador Reage



TEXTO ÁUREO
“E, se somos filhos, somos, logo, herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com Ele padecemos para que com Ele também sejamos glorificados”. Rm 8.17

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Fortalecer a confiança do crente na Justiça de Deus;
Mostrar que a Justiça de Deus não só se manifesta em Seu caráter, mas também no modo como julga e aplica as suas próprias leis;
Remover a falsa idéia de que a Terra será destruída e incutir a doutrina da redenção e restauração de todas as coisas.

INTRODUÇÃO:
Jesus, o dono do Planeta, está voltando para tomar posse daquilo que lhe pertence e todos os impostores serão banidos. É o assunto desta lição. Vamos estudar?

1. A LEITURA DO TERMO DE POSSE
“E vi outro anjo forte, que descia do céu, vestido de uma nuvem e por cima da sua cabeça estava o arco celeste, e o rosto era como o sol, e os pés como colunas de fogo; e tinha na mão um livrinho aberto e pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo sobre a terra.” (Ap 10.1,2; Sl 68.17; Dn 7.10; Ez 38.4). Pés como colunas de fogo de fogo e rosto como o sol são características de Jesus listadas no capítulo um (Ap 10. 15,16). O livrinho é o mesmo que estava na mão direita de Deus. Com estas informações em mente podemos afirmar que: 
1.1.Os capítulos dez e onze tratam da tomada de posse do planeta
1.2.A tomada de posse da herança será pública 
1.3.A posse seguiu todos os trâmites legais

2. O HERDEIRO ENTREGA O PLANETA AOS CO-HERDEIROS
“E a voz que eu do céu tinha ouvido tornou a falar comigo e disse Vai e toma o livrinho aberto da mão do anjo que está em pé sobre o mar e sobre a terra. E fui ao anjo, dizendo-lhe Dá-me o livrinho. E Ele disse-me Toma-o e come-o, e ele fará amargo o teu ventre, mas na tua boca será doce como o mel.” (Ap 10.8.9; Jr 15.16; Ez 2.8; 3.1-3). Por que Jesus mandou João comer o livrinho Por que seria amargo no ventre e doce ao paladar Por que depois disso João ainda teria que profetizar a muitos povos, nações e línguas? Vamos às respostas?
2.1. João come o livrinho 
2.2. Comer o livro provoca desgosto e prazer
2.3. João, um pregador intercontinental

3. IDENTIFICANDO AS DUAS TESTEMUNHAS
A esta altura, você já deve ter feito à clássica pergunta quem são as testemunhas  Não vamos tentar adivinhar os seus nomes. Seguiremos as pistas espalhadas pelo capítulo onze que nos dão ideia de quem poderiam ser. Vamos examiná-las?
3.1. Pistas no capítulo onze 
3.2.  Com quem as testemunhas se parecem
 3.3. Então, quem são elas? 

CONCLUSÃO
Os eventos de Apocalipse capítulos dez e onze constituem providências legais de Deus, para efetuar os julgamentos que ainda serão executados sobre a Terra. Todas as ações divinas narradas daqui por diante no Apocalipse, e relacionadas ao planeta estão respaldadas nestas providências. 

Fontes: 
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 06. 

Dia das Mães na EBD - CONVITE


terça-feira, 24 de abril de 2012

Vem Aí! - Dia das Mães na EBD


Através deste grandioso projeto  por parte do Departamento de Educação Cristã para a Escola Bíblica Dominical você conhece a maravilhosa história de uma mulher que num ato de coragem resolveu abrir mão do seu próprio filho. A sua confiança em Deus trouxe o seu filho de volta com recompensas grandiosas e até  financeiras por parte da filha de Faraó.
Por trás de toda essa trama já havia um plano maior de libertação de toda uma nação.
Joquebede, a mãe de Moisés, ensina para as mães atuais condutas e ações que vão além da proteção e conforto que podem oferecer a seus filhos, fruto de uma convicção genuína em Deus apoiada em suas promessas.

Dia 13 de maio, às 9hs

Assembleia de Deus - Madureira
Avenida São Pedro, 876 - Bairro Santo Antônio
Coaraci - BA


LIÇÃO 05 - O Sétimo Selo e Seu Conteúdo


TEXTO ÁUREO
“Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convêm ser em santo trato e piedade, aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos ardendo se fundirão”. 2Pe 3.11.12

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Esclarecer que Deus é imparcial no trato com os homens;
Ensinar que as nossas orações são respondidas; e
Mostrar que o processo de redenção da terra será difícil e doloroso.


INTRODUÇÃO
Quando o Cordeiro abrir o sétimo selo, serão entregues aos sete anjos, as sete últimas trombetas, que contém a última e pior sequência de juízo jamais vista sobre a terra. Elas desencadearão uma série de fenômenos e fatos extraordinários os quais iremos examinar.

1. PREPARATIVOS PARA A ABERTURA DO ÚLTIMO SELO

Segundo teólogos pentecostais de linha dispensacionalista, o capítulo sete do livro do Apocalipse, é a primeira passagem parentética do livro. Este parêntese encontra-se entre o sexto e o sétimo selo (Ap 6.12-17; 8.1). O capítulo sete é que registra esta cena parentética, nele se verifica dois grupos de redimidos os judeus, e outro gentio. O primeiro grupo em destaque, acha-se na terra, porém o segundo grupo está no céu.

2. O CORDEIRO ABRE O SÉTIMO SELO (AP 8.1-13)
A ruptura do sétimo selo abrirá definitivamente o livro. Na sua abertura serão revelados os juízos das sete trombetas. E, da mesma forma , a sétima a trombeta anunciará os juízos das sete taças (Ap 11.15; 16.1-21). A partir da abertura dele, a justa ira de Deus, em sua plenitude, será derramada sobre a Terra. 

3. TROMBETAS E AIS (AP 8.13-9.1-21)
As três últimas trombetas são precedidas do brado de três “ais” pronunciados por um anjo, como apelo final aos homens, pois elas iniciarão o processo de julgamento e aniquilamento dos seres que não querem ser redimidos e de outros que não estão sujeitos à restauração e à redenção. No primeiro grupo, estão os homens que rejeitaram a graça de Deus. No segundo, anjos que não guardaram o seu principado (Jd v.6).

CONCLUSÃO
Pelo estudo desta lição, Deus redimirá tudo o que for passivo de redenção. Purificará todas as coisas contaminadas para que possam ser restauradas. Os demais seres, aqueles que não forem contemplados neste processo, sofrerão juízos, aguardarão julgamento, e serão condenados. A sétima trombeta exporá o caráter deles e salientará a justiça de Deus. Você poderá conferir isso e muito mais, estudando a próxima lição e participando da classe no próximo domingo.


Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 05.

sábado, 21 de abril de 2012

LIÇÃO 04 - O Dia do Senhor



TEXTO ÁUREO
“Vigiai, pois, em todo tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé diante do Filho do Homem”. Lc 21.36

OBJETIVOS DA LIÇÃO:
Mostrar que o Apocalipse foi dado à igreja para levar os crentes à fidelidade incondicional a  Cristo;
Ensinar que, embora Satanás seja o príncipe deste mundo, o controle está nas mãos de Deus;
Ressaltar que a obra da igreja não termina com o arrebatamento muitos poderão ser salvos, sacrificando suas vidas por amor a Deus.

INTRODUÇÃO
O Apocalipse segue uma sequência lógica de acontecimentos. Nele não há parêntesis nem retrocessos. As revelações nele escritas apontam sempre para eventos bem ordenados e futuros. Portanto, os eventos que anunciam a chegada do “Dia do Senhor” ocorrerão depois do arrebatamento, pois João, sendo tipo da igreja arrebatada, assiste do céu à abertura dos selos e as suas consequências sobre a Terra e seus moradores.

1. OS JUÍZOS NA GRANDE TRIBULAÇÃO (AP 6.1-8)
Após a abertura dos quatro primeiro selos do livro do Apocalipse (Ap 6.1-8), haverá mortes incalculáveis, pois entram em cena o que o livro da Revelação chama de os cavaleiros do Apocalipse. Os cavaleiros representam o juízo divino sobre os pecados e as rebeliões dos homens. O primeiro cavalo é Branco (Anticristo), o segundo cavalo é vermelho (guerras), o terceiro cavalo é preto (fome) e o quarto e último cavalo é amarelo (morte). Esse capítulo da história é o anúncio do que está para acontecer, e estes cavaleiros são uma antecipação das demais profecias.


2. O CORDEIRO ABRE O QUINTO SELO  (AP 6.9-11)
A abertura do quinto selo não causará efeito algum sobre a terra. Mas revela o destino dos convertidos pela pregação do Evangelho em meio aos terríveis acontecimentos deflagrados pela abertura do segundo e do quarto selo. O registro desta visão no Apocalipse faz parte das provisões misericordiosas de Deus, para que, os crentes daqueles dias, lembrando-se do que leram e ouviram a respeito dos mártires, nas “palavras desta profecia”, tenham forças e motivos para permanecerem fiéis até a morte, se for preciso.

3. O CORDEIRO ABRE O SEXTO SELO (AP 6.12-17)
A abertura deste selo iniciará o que chamamos de “a Grande Tribulação propriamente dita”. É o prelúdio do Dia do Senhor (Jl 2.31). Os crentes surgidos desde a abertura do segundo selo até ao sétimo podem ser comparados com a igreja de Esmirna. O que Jesus fala àquela igreja e a respeito dela, encaixa-se perfeitamente a esses crentes (Ap 2.10). Vamos aos resultados da abertura do sexto selo.

CONCLUSÃO
Deus insiste em que os homens se arrependam e se convertam. Mas chegará o momento em que Ele dirá “Estes sempre erram em seu coração e não conhecem os meus caminhos. Assim, jurei na minha ira que não entrarão no meu repouso” (Hb 3.10.11).


Fontes:
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 04.

LIÇÃO 04 - Auxílio Para o Professor



LIÇÃO 04 – O DIA DO SENHOR

TEXTO ÁUREO: “Vigiai, pois, em todo tempo, orando, para que sejais havidos por dignos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer e de estar em pé Diante do Filho do Homem”. Lc 21: 36
VERDADE APLICADA: Só quem estiver pronto para o arrebatamento será digno de evitar “todas essas coisas que hão de acontecer”.
OBJETIVOS DA LIÇÃO:
Mostrar que o Apocalipse foi dado à Igreja para levar os crentes à fidelidade incondicional a Cristo;
Ensinar que, embora Satanás seja o príncipe deste mundo, o controle está nas mãos de Deus;
Ressaltar que a obra da Igreja não termina com o arrebatamento: muitos poderão ser salvos, sacrificando suas vidas por amor a Deus.

INTRODUÇÃO:
O Apocalipse segue uma sequência lógica de acontecimentos. Nele não há parêntesis nem retrocessos. As revelações nele escritas apontam sempre para eventos bem ordenados e futuros. Portanto, os eventos que anunciam a chegada do “Dia do Senhor” ocorrerão depois do arrebatamento, pois João, sendo tipo da igreja arrebatada, assiste do céu à abertura dos selos e as conseqüências sobre a Terra e seus moradores.

COMENTÁRIOS:
Texto Áureo
Jl 2: 30 – “E mostrarei prodígios no céu e na Terra, sangue, e foto e colunas de fumaça.”
Jl 2: 31 – “O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do Senhor.”

Ap 6: 15, 16 e 17
v. 15 – “E os reis da terra, e os grandes, e os ricos, e os tribunos, e os poderosos, e todo servo, e todo livre se esconderam nas cavernas e nas rochas das montanhas.”
v. 16 – “E diziam aos montes e aos rochedos: Caí sobre nós e escondei-nos do rosto daquele que está assentado sobre o trono e da ira do Cordeiro,”
v. 17 – “Porque é vindo o grande Dia da sua ira; e quem poderá subsistir?”

Nessa oportunidade a Besta estará furiosa, lutando contra os santos, subjugando os seus súditos e desafiando o próprio Céu: “E abriu a sua boca em blasfêmia contra Deus,  para blasfemas do seu nome, e do seu tabernáculo, e dos que habitam no céu” (leia Daniel 7: 8 / Apocalipse 13: 6).
“Quem é semelhante à Besta? Quem poderá batalhar contra ela?” (Ap 13: 4). Deus responde na sua ira (Dn 7: 27, 28 / Ap 12: 10, 11; 13: 10). Rompe-se o sexto selo, que se inicia com “um grande tremor de terra” – é apenas o começo do grande “Dia da Ira”, que se estenderá por toda a “Grande Tribulação”.
Os quatro primeiros selos incluem todo o período do governo da Besta, ou seja, o cavaleiro do cavalo branco, que é o Império Romano ressuscitado, com os demais cavaleiros, que são a sequência dos acontecimentos desse reino (Dn 7: 25, leia Apocalipse 13: 4-18). O quinto selo é o efeito desse governo bestial, cuja finalidade é destruir os santos e lutar contra Deus (Dn 7: 25 / Ap 13: 7). O sexto selo, o que estamos estudando, é o início da manifestação da ira de Deus em resposta  aos seus santos (Dn 7: 27, 28 / Ap 12: 10, 11; 13: 10). E, finalmente, o sétimo selo, que se ultima com as trombetas e as taças, é a conclusão de grande Dia da Ira do Todo-poderoso.
Aceitamos a aplicação dos símbolos nessa visão, mas cremos aqui numa verdadeira ação da natureza que se manifestará concomitantemente com os símbolos. Aqui são as primeiras manifestações dos céus contra o reinado da Besta e seus seguidores do mesmo modo como foi com Faraó e os egípcios. Deus ouvirá a oração dos mártires da Grande Tribulação, assim como ouviu as orações de seu povo Israel, e desceu para livrá-lo (Êx 3: 7-9).
Como houve a manifestação da natureza nas pragas do Egito, haverá também na abertura do sexto selo, isto de acordo com Pedro, que diz: “Mas os céus e a terra que agora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios” (2Pe 3: 7).
A manifestação sísmica, que terá início com a abertura deste selo, irá até a consumação da ira de Deus (cap. 16). Fatos:
1.    Tremor de terra;
2.    O Sol perderá a sua luz;
3.    A Lua também escurecerá e tornar-se-a semelhante a sangue;
4.    As estrelas cairão do céu
5.    O céu vai retirar-se como um livro que se enrola, porque haverá novo céu (2Pe 3: 13).
6.    E os montes e as ilhas serão removidos de seus lugares e haverá nova terá, onde o mar não existe (cap. 21: 1).
A terra mudará sua configuração, de acordo com Isaías 65: 17; leia Apocalipse 21: 27. Diante de tudo isso, o horror invadirá os homens. Será uma hora de verdadeiro terror, quando grandes e pequenos, ricos e pobres, servos e livres, tribunos e poderosos, clamarão no seu desespero aos montes e rochedos para que caiam sobre eles e os escondam da face do que está assentado sobre o Trono do Cordeiro (leia Isaías 2: 10, 19, 21; 51: 16; 66: 22 / Oséias 10: 8; Lucas 23: 28-32).
Seis são as manifestações aqui descritas:
1.    Houve um grande tremor de terra. A Bíblia cita vários tremores ou terremotos, mas aqui se verifica um grande e intenso tremor de terra, não igual ao do cap. 16: 18, mas um tremor que atinge o céu, a terra e o mar, uma mudança completa das coisas móveis, e uma manifestação sublime dos prodígios do Todo-poderoso, trazendo completa obscuridade e abalando toda a força da natureza; isso inclui o colapso da autoridade humana pelo derrubamento dos governos terrestres (Jl 2: 20, 30; 3: 15, 16 / Is 13: 9-11 / Ag 2: 6, 7 / Hb 12: 26-29).
2.    O sol tornou-se negro como um saco de cilício. Na penúltima praga do Egito, houve trevas espessas por três dias (Ex 10: 22). Diz Orlando Boyer, em seu livro Visão de Patmos: “Houve na América do Norte, em 19 de maio de 1780, um dia que ficou escuro desde as nove horas da manhã até ao anoitecer. Não era efeito de eclipse nem de nuvens, pois as estrelas permaneceram visíveis; mas faltava o brilho suficiente para iluminar a Terra”. Admitimos aqui, que o Sol é atingido literalmente, mas admitimos também que o Sol se refere à autoridade máxima do governo, que sofrerá um desmoronamento no próprio Império Romano ressuscitado. Temos em Isaias 50: 3 a idéia ampla dessa obscuridade.
3.    A lua tornou-se como sangue. Joel diz: “Antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor, o sol se converterá em trevas e a lua em sangue” (Jl 2: 32). Isto fazendo menção à volta do Senhor em glória, junto com os seus santos, e ao estabelecimento do reino milenar. Cremos ser nesta ocasião o cumprimento desta profecia quando, com essa manifestação literal na Lua, serão desmoronadas as autoridades do governo anticristão.
4.    As estrelas do céu cairão sobre a Terra, como quando a figueira lança de si os seus figos verdes abalada por um vento forte. O profeta Naum dá esta idéia sobre a figueira (Na 3: 12), que aqui é a continuação da mesma manifestação sísmica literal, iniciada com a abertura do sexto selo. Diz ainda O. Boyer, em seu livro Visão de Patmos: “Na noite de 13 de novembro de 1883, houve uma assombrosa manifestação meteórica, na qual, durante o período de três horas, bolas de fogo tão numerosas e tão brilhantes como as estrelas, atravessaram o céu.”
Isto também verifica-se em nossos dias, como podemos ver pelos testemunhos dos jornais: “Bola de fogo cai no mar na Baía de São Francisco. Moss Beach, California, 11. Uma grande bola de foto, aparentemente de um meteoro, surgiu ontem no céu na região da Baía de São Francisco; explodiu violentamente e se precipitou no Oceano Pacífico a vários quilômetros da costa. Milhares de habitantes locais viram o objeto e todas as dependências policiais da zona receberam chamados de pssoas que desejavam saber do que se tratava. Roger Goad, funcionário do Candado de San Mateo, disse que a explosão sacudiu literalmente a costa. Acrescentou que, segundo a maioria das pessoas que viu o objeto, esse explodiu antes de cair na água e emitiu um clarão azul e depois outro alaranjado”. (Da Folha do Norte, 11-XI-1963).
A ciência moderna não pode desacreditar da criação do mundo em que habitamos, e agora deixa transparecer o seu testemunho: “Porque os cientistas consideraram impossível o fim do mundo. No mundo sideral  está o começo e o fim da Terra. Todos os cientistas concordam, atualmente, no fato de que, outrora, houve um momento em que o Universo teve início. As provas do nascimento do mundo já são por demais numerosas para que possam estabelecer dúvidas. Não fosse uma coisa, bastaria mencionar a presença dos chamados elementos radioativos – urânio, tório, rádio, etc., os quais, com maior ou menor velocidade  se transformam noutros elementos, ou seja, são consumidos. É evidente, pois, que se ainda hoje existem, algum dia foram criados. A expansão do Universo é, de certo modo, o fenômeno mais grandioso que a vista humana possa contemplar, e representa, igualmente, um dos sinais da agonia do mundo. Segundo cálculos que, embora com aproximação, devem ser considerados aceitáveis, toda a matéria que constitui o Universo era contida, inicialmente, em foram superdensa, numa pequena esfera – pequena em relação à  imensidão do Universo – com um raio de duzentos e vinte milhões de quilômetros, ou seja, a distância média entre o Sol e Marte.
“Esse ‘átomo primigênio’, esse ‘ovo de que nasceu o mundo’, explodiu há quatro bilhões e meio de anos, aproximadamente, e nesse momento o Universo teve início, como nos aparece hoje. Essa explosão, porém, foi de certo modo o princípio do fim. Será esse, pois, o destino do Universo? Perder-se no espaço, esvair-se na profundidade do nada, antes mesmo de perder toda sua energia calorífica? Os fragmentos da grande bomba que explodiu há quatro bilhões e meio de anos não conservam velocidade de movimento sempre igual; pelo contrário, essa velocidade diminui progressivamente em conseqüência da força de gravitação que exercem uns sobre os outros. Deverá, portanto, chegar o momento em que os fragmentos avulsos do Universo se deterão na sua fuga gigantesca. A partir daí, recomeçarão a atrair-se reciprocamente e a percorrer em sentido contrário, a trilha que seguiram por efeito da explosão do ‘átomo primigênio’. A corrida continuará até o momento em que toda a matéria do Universo se concentrará Novamente numa esfera de duzentos e vinte milhões de quilômetros de diâmetro. O calor produzido pela contração fará explodir novamente o novo ‘átomo primigênio’ e o Universo tornará a nascer”. (Do Correio da Manhã, 1960).
Isto faz-nos entender como surgiu o nosso mundo habitável, como os nove planetas já descobertos e seus respectivos satélites. Também compreendemos o que quer dizer o apóstolo Pedro em sua segunda carta (3: 10-12 /  Leia Isaías 65: 17 / Apocalipse 21: 1).
5.    O céu retirou-se como um livro que se enrola. Diz o apóstolo Pedro: “Mas nós aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (2Pe 3: 13). Compreendemos  que, ao retirar-se este céu que nos é visível, depois de todas essas maravilhosas manifestações do poder de Deus, passaremos a contemplar outro céu, que agora não vemos. Concordamos, portanto, com o artigo acima, com a opinião dos cientistas modernos, que o calor produzido pela contração fará explodir novamente o novo “átomo primogênio” e o Universo tornará a nascer. Novo cataclismo se verificará, surgindo novos céus e nova terra, em que habita a justiça. Diz alguém que aqui desaparece a fé, simbolicamente, pelo extermínio das religiões da Terra.
6.    Todos os montes e ilhas foram removidos dos seus lugares. A terra mudará a sua configuração. De acordo com o que já foi explicado, e com Isaías 65: 17 / 2Pedro 3: 13 / Apocalipse 21: 1, 27, a Terra voltará a ser igual como era no “princípio”, como diz Gênesis 1: 1. Convém levarmos em consideração esses acontecimentos. Se hoje, quando há pequenos tremores de terra esparsos em alguns lugares; a queda de um outro meteoro ou aerólito, ou mesmo de algum objeto cadente, ou um simples eclipse do Sol ou da Lua, todos os homens ficam alarmados e, às vezes, há pânico e terror, como será naquele grande dia?! Os continentes serão divididos, países inteiros desaparecerão, montes e ilhas mudarão de lugar. Notem que já estamos vivendo os prenúncios desses acontecimentos. Vejamos o que aconteceu ultimamente no Paquistão! Que dizem os cientistas que estão estudando sobre as rochas? Leia a Revista Mensal de Cultura, Enciclopédia Portugal, 1971, PP. 50 a 65, sob título: “As Mil Faces do Mundo”.
Ó Deus apieda-te desta pobre humanidade e dá compreensão aos homens para que se salvem, sim, amém! “Porque é vindo o grande Dia da sua ira e quem poderá subsistir?”

Referências
ALMEIDA, João Ferreira de, Trad. II. Título Bíblia – português, CPAD, Rio de Janeiro, 2003.
COHEN, Armando Chaves, Estudos sobre o Apocalipse – Um comentário versículo por versículo, CPAD, Rio de Janeiro, 8ª Ed, 2001.
PRATIS, Orivaldo Aparecido, Revista: Apocalipse – Editora Betel, 2º Trimestre de 2012, Lição 02.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

LIÇÃO 03 - Os Preparativos para o Dia do Senhor



TEXTO ÁUREO
“Depois destas, olhei, e que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”. Ap 4.1

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Mostrar a unidade das Escrituras;
Ensinar que nossa época está inserida nas “coisas que depois destas devem acontecer”; e
Chamar a atenção da classe para a iminência do Dia do Senhor.

INTRODUÇÃO.
Os profetas do Antigo Testamento viram, com antecipação assombrosa, fatos que ocorrerão na terra no Dia do Senhor. Mas eles viram da Terra, por isso, eles próprios alcançaram pouca compreensão do que viram. No Apocalipse, João descreve os mesmos acontecimentos, porém acrescenta à causa que desencadeará cada evento e os agentes de cada um deles. Isso foi possível porque João viu do ponto de vista do céu.

1. UM CONVITE ESPECIAL 
“Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer” (Ap 4.1). Portanto, tudo que João vê e escreve daqui por diante até o capítulo 12, acontece no céu e tem efeito sobre a Terra.  É o desenrolar e o concluir da história da redenção, anunciada por todos os profetas e denominada “Dia do Senhor”, vista e contada antecipadamente por alguém que a observa das alturas celestiais. 

2. UMA VISÃO PANORÂMICA E GLORIOSA 
João chegou ao céu, e, naturalmente, ficou maravilhado com o que viu. Diante do esplendor e da grandeza da visão, ele só consegue captar os componentes principais da cena. Eis o que ele descreve desta primeira impressão e seus significados:

3. OBSERVANDO OS DETALHES 
Passado o êxtase do primeiro momento, João viu coisas e personagens importantes que ele antes não pudera ver. O claro entendimento do que ele vê e descreve no capítulo cinco é fundamental para a compreensão dos demais capítulos do Apocalipse.

CONCLUSÃO
Todos os mortos no Senhor, e todos os que vivem para o Senhor receberão o convite que João recebeu “Sobe aqui”. João assistiu, por antecipação, às coisas que aconteceriam em breve e depois teve que voltar a Terra. Nós, porém, não seremos meros expectadores, mas participantes do programa de eventos divinos e estaremos para sempre com o Senhor. 

Fontes: 
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 03. 

LIÇÃO 03 - Auxílio para o Professor



LIÇÃO 03 – OS PREPARATIVOS PARA O DIA DO SENHOR

TEXTO ÁUREO: “Depois destas, olhei, e que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”. Ap 4.1
VERDADE APLICADA: Somente quem mantiver o olhar firme em Jesus, ouvirá o maravilhoso convite: Sobe aqui.
OBJETIVOS DA LIÇÃO:
Mostrar a unidade das Escrituras;
Ensinar que nossa época está inserida nas “coisas que depois destas devem acontecer”; e
Chamar a atenção da classe para a iminência do Dia do Senhor.

INTRODUÇÃO:
Os profetas do Antigo Testamento viram, com antecipação assombrosa, fatos que ocorrerão na terra no Dia do Senhor. Mas eles viram da Terra, por isso, eles próprios alcançaram pouca compreensão do que viram. No Apocalipse, João descreve os mesmos acontecimentos, porém acrescenta à causa que desencadeará cada evento e os agentes de cada um deles. Isso foi possível porque João viu do ponto de vista do céu.

COMENTÁRIOS:
TEXTO ÁUREO 
Ap. 4:1
“Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu...”
Depois que passaram os acontecimentos dos caps. 2 e 3, João vê uma porta aberto do Céu. Há diversos exemplos de pessoa que viram o Céu: “o terceiro céu” (2Co 12: 2); “foram vistas coisas do céu” (Ez 1: 1 / Mt 3: 16 / At 7: 56; 10: 11). A João foi feito um convite para entrar por estar porta; então ele contemplou a Câmara do Rei dos reis (leia 1Reis 22: 19, 23 / Jó 1: 6; 2: 1). Diante do Trono foi que Satanás obteve permissão de cirandar Pedro como trigo (Lc 23: 31, 32). Ali é o lugar onde todos os eventos prediletos no Apocalipse são resolvidos por Deus, antes de sua execução.

“... e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer.”
“A primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo”, disse João, era a mesma do cap. 1: 10. O próprio Jesus glorificado convida agora o seu servo: sobe aqui!

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Ap. 4: 2
“E logo fui arrebatado em espírito...”
Ao soar essa voz, João foi arrebatado em espírito ao Céu. Há poder nessa voz para ressuscitar os mortos (Jo 5: 28, 29; 11: 43, 44). O arrebatamento de João serve de tipo ao da igreja (Lc 17: 34-36 / 1Co 15: 51, 52 / 1Ts 4: 17)a. É interessante verificar o que diz O. Boyer em seu livro Visão de Patmos: “Encontrar-se as palavras ‘igreja’ e igrejas dezenove vezes nos caps. 1 a 3; porém não aparecem mais, até o cap. 22: 16. A igreja desapareceu da Terra, depois do tempo citado no cap. 3: 22: Ela foi arrebatada ao Céu com o seu Senhor. Como Enoque (Gn 5: 24 / Hb 11: 5), a Igreja será transladada invisível, silenciosa e milagrosamente.

“... e eis que um trono estava posto no céu, e um assentado sobre o trono.”
O primeiro objeto que João viu após o seu arrebatamento ao Céu foi um trono. Sobre ele UM estava assentado, não havendo descrição de sua aparência exterior (Dt 4: 14 / Jo 1: 18). A sua glória refulgia e enchia todo o ambiente (leia 2Cr 7: 1, 2). O trono aqui é de conservação e paz; “justiça e juízo são a base do teu trono; misericórdia e verdade vão adiante do teu rosto” (Sl 89: 14). Revela-se a garantia do poder e da autoridade do Deus eterno (leia Is 6: 1).

Ap. 4: 3
“E o que estava assentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônica...”
A pedra de jaspe não era um jaspe comum, mas um pedra resplandecentes (A.p 21: 11), representando o Senhor na sua glória e poder. A pedra sardônica é igual ao rubi, uma pedra preciosa cor de sangue, que representa o Senhor na sua obra redentora.
Duas pedras preciosas, iguais, havia no peitoral do sumo sacerdote (Ex 28: 17-26). A primeira e a última das ordens de pedras.

“... e o arco celeste esta ao redor do trono e era semelhante à esmeralda.”
Lembra o pacto de Deus com Noé (Gn 9: 8-17), no final do Dilúvio, e releva a Nova Aliança de Deus com a sua Igreja, onde os salvos podem fitar o arco-íris semelhante à esmeralda, confirmando a esperança de todos os salvos de compartilhar da paz de Deus.

Ap. 4: 4
“E ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos vestidos de vestidos brancos; e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro.”
Estes tronos não estavam vazios, mas havia assentados sobre eles vinte e quatro anciãos,  com vestidos brancos e coroas de ouro em suas cabeças. Aqui não são anjos, porque os anjos nunca são vistos assentados sobre tronos, nem coroados e nem podem cantar cântico de redenção. Lembra, sim, as vinte e quatro turmas de sacerdotes no templo (1Cr 24). Duas vezes doze sugerem os santos do Antigo e do Novo Testamento. Note-se os nomes das tribos de Israel e dos doze apóstolos do Cordeiro, que estarão escritos na nova Jerusalém (Ap 21: 12-14).
Os vinte e quatro anciãos estavam assentados. Aqui, nem mesmo os maiores anjos poderiam estar assentados; mas esses anciãos estavam assentados, indicando a mais íntima relação com Deus. Trajavam vestidos brancos, que figuram aqui justiças dos santos (Ap 19: 8).
Os vinte e quatro anciãos são homens e não seres sobrenaturais, e estão coroados, já vencedores (1Co 9: 25), assentados sobre tronos, mostrando um tempo depois da vinda de Jesus (2Tm 4:8). A ressurreição e o arrependimento já haviam passando e agora estão os anciãos representando a real companhia dos remidos; foram levados ao seu juízo e coroados, logo antes de começar essa cena no Céu (2Co 5: 10 / Ap 22: 12).

Ap. 4: 6
“E havia diante do trono um como mar de vidro, semelhante ao cristal...”
O mar de vidro lembra a pia de cobre feita por Moisés 9Ex 30: 18-21)  e o mar de bronze do templo terrestre (1Rs 7: 23-26), que era para a purificação. Aqui a purificação está consumada; não há mais necessidade de água. Vê-se agora um mar de vidro, que representa a pureza. Ali tudo é sempre calmo e de perfeita paz.

“... e, no meio do trono e ao redor do trono, quatro animais cheios de olhos por diante e por detrás.”

Ap 5: 1
“E vi na destra do que estava assentado sobre o trono um livro escrito por dentro e por fora, selado com sete selos.”
A cena é a mesma e o culto da adoração a Deus continua. João viu na mão direita daquele que está assentado sobre o trono, um livro ou rolo de pergaminho, um documento escrito por dentro e por fora, selado com sete selos. Não era o livro da vida, mas a escritura da Terra (leia Jeremias 32), um livro das pragas do Senhor (Zc 5: 1-4) a serem derramadas sobre a Terra depois do arrebatamento do santos. Um programa divino para expurgar o mal do mundo e estabelecer o reino de Deus.
Deus tinha o livro em sua mão direita, porque Ele é dono e o único possuidor de todos os direitos desse documento, e Ele só dará o livro àquele que tiver capacidade de abri-lo e desatar os seus selos (Ex 2: 8-10; Is 29: 11-13).


REFERÊNCIAS
ALMEIDA, João Ferreira de, Trad. II. Título Bíblia – português, CPAD, Rio de Janeiro, 2003.
COHEN, Armando Chaves, Estudos sobre o Apocalipse – Um comentário versículo por versículo, CPAD, Rio de Janeiro, 8ª Ed, 2001.
PRATIS, Orivaldo Aparecido, Revista: Apocalipse – Editora Betel, 2º Trimestre de 2012, Lição 02.

sábado, 7 de abril de 2012

LIÇÃO 02 - As Sete Igrejas da Ásia



TEXTO ÁUREO
“O mistério das sete estrelas, que viste na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete castiçais, que viste, são as sete igrejas”. Ap 1.20

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Ressaltar a importância das cartas para que os crentes individualmente sejam santos. 
Conduzir a igreja à apropriação tanto das reprimendas quanto das promessas de Jesus. 
Ensinar que nossos dias são os dias imediatamente anteriores “às coisas que em breve devem acontecer”. 

INTRODUÇÃO.
Ao estudar sobre as sete igrejas da Ásia, tenha em mente o que foi dito a elas e a respeito delas poderá ser dito de todas e para todas as congregações cristãs de qualquer lugar e tempo. Em vista disso, Jesus as constituiu como um tipo de igreja que surgiria sobre a terra. E aos fiéis que congregarem em seu interior, o Senhor já elegeu qual tipo da Igreja que reúne os elementos indispensáveis ao arrebatamento.

1. CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES 
A Igreja é caracterizada, no primeiro capítulo do Apocalipse, para que possamos identificá-la quando ela aparecer de novo no desenrolar do livro. As sete estrelas na mão direita do Senhor são interpretadas por Jesus como sendo os sete anjos (pastores) das sete igrejas da Ásia menor. As igrejas são os castiçais; seus ministros são estrelas; mas Cristo é o sol (Ap 1.16b, 20, Ml 4.2). Ele é para o mundo moral o que o sol é para o mundo físico.

2. A HISTÓRIA DAS SETE CIDADES DA ÁSIA MENOR
As congregações cristãs que nasceram na Ásia Menor refletem um pouco as características de cada cidade. As histórias de cada cidade são importantes para que cada crente entenda o quanto a cultura de uma região poderá influenciar na conduta e forma de pensar de cada congregação.

3. O RETRATO DE JESUS E A IMPORTÂNCIA DA IGREJA
O retrato de Jesus que é conhecido pela Igreja espalhada na Ásia Menor, está listado no capítulo um. Todavia, Jesus é visto no meio da sua Igreja. Cristo valoriza tanto a Sua Igreja que Ele se dá a conhecer no meio dela e não a parte dela. Ninguém verá Jesus fora da Igreja. Hoje muitas pessoas querem Cristo, mas não a Igreja. Hernandez Dias Lopes, teólogo conceituado de nosso país, diz que é impossível que alguém possa ser salvo fora da comunidade cristã, porque Cristo está voltado para Sua noiva. Ela ocupa o centro da sua atenção. 

CONCLUSÃO
Tudo indica que estamos vivendo os dias imediatamente anteriores ao arrebatamento. Dias em que predominam as igrejas do tipo ‘Laodicéia’, a Igreja que vai subir, é do tipo ‘Filadélfia e Esmirna’. Se uma onda de tribulação nos atingir de repente, poderá muito bem ser o amor disciplinador de Jesus, para produzir crentes fiéis que perseverem até o fim.


AUXÍLIO PARA O PROFESSOR

Fontes: 
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 02. 

LIÇÃO 02 - Auxílio para o Professor



LIÇÃO 02 – AS SETE IGREJAS DA ÁSIA

TEXTO ÁUREO: “O mistério das sete estrelas, que vista na minha destra, e dos sete castiçais de ouro. As sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete  castiçais, que viste, são as sete igrejas”. Ap. 1: 20
VERDADE APLICADA: Qualquer organização cristã que não corresponder ao perfil das sete igrejas, pelo menos em algumas das suas características, não pode ser considerada igreja.
OBJETIVOS DA LIÇÃO:
Ressaltar a importância das cartas para que os crentes individualmente sejam santos;
Conduzir a igreja à apropriação tantos das reprimendas, quando das promessas de Jesus;
Ensinas que nossos dias são os dias imediatamente anteriores “as coisas que em breve devem acontecer”.

INTRODUÇÃO:
Ao estudar sobre as sete igrejas da Ásia, tenha em mente o que foi dito a elas e a respeito delas poderá ser dito de todas e para todas as congregações cristãs de qualquer lugar e tempo.
Em vista disso, Jesus as constituiu como um tipo de igreja que surgira sobre a terra. E aos fieis que congregarem em seu interior, o Senhor já elegeu qual tipo da Igreja que reúne os elementos indispensáveis ao arrebatamento.

COMENTÁRIOS:

TEXTO ÁUREO 
Ap. 1: 20
Esta é a interpretação dos versículos 15 e 16 (castiçais e estrelas). Como  princípio fundamental do livro, Cristo revela-se à sua Igreja por intermédio das sete cartas dirigidas às sete igrejas locais, então existentes na Ásia Menor. Cada uma se refere a um período por que a Igreja passou e passara do Apocalipse à vinda do Senhor.

TEXTOS DE REFERÊNCIA
Ap. 1: 4
“João, ás sete Igrejas que estão na Ásia...”
A mensagem foi dirigida às sete igrejas locais então existentes e, de acordo com a situação que cada uma enfrentava, o Senhor lhes deu a necessária advertência. Mas aqui, estas sete igrejas representam, simbolicamente, a Igreja de Deus durante a presente dispensarão, isto é, desde o Pentecoste até a segunda vinda de Jesus. São em número de sete, porque o tempo está dividido em sete períodos ou dispensações, onde cada fase corresponde á situação espiritual da Igreja em determinado período.
O número SETE é símbolo de perfeição ou plenitude, e é um número sagrado.
“SETE é um dos algarismos empregados no processo de calcular, sem ligação alguma com assuntos religiosos. Era, contudo, um número considerado sagrado pelos hebreus e por outros povos de raça semítica, entre os quais se cantam os arianos da Pérsia e até mesmo os gregos. Encontra-se esse número da descrição do templo da Sabedoria (Pv. 9: 1), nas sete tranças da cabeleira de Sansão, consagrado a Deus (Jz. 16: 13 – 19), nas vítimas que eram sacrificadas na violação do pacto (2Sm. 21: 6 – 9), e nas cordeiras que serviam para atestar o tratado entre Abraão e Abimeleque (Gn 21: 23-30). A ideia de que o número sete deriva o seu caráter sagrado da soma três, mas o número quatro, é pura fantasia. Considera-se número sagrado, porque Deus o empregou na contagem dos luminares postos no firmamento: O Sol, a Lua e os cinco planetas; as fases da lua renovam-se de sete em sete dias. Todos estes fenômenos servem para confirmar a sagração do número sete. Deus abençoou o dia sétimo e o santificou” (Dicionário John D. Davis)

“... Graça e paz seja convosco...”
Palavras de ânimo para todos os filhos de Deus. O vocábulo “graça” lembra-nos o amor divino e as bênçãos imerecidas do passado e do presente; bênçãos que nunca nos faltarão no futuro (leia Tito 2: 11). O termo “paz” sempre nos fala daquele que é a nossa paz e que sobre a cruz fez a paz em nosso favor. Por Ele temos agora paz com Deus, porque Ele nos justificou (Is 32: 17 / Jo. 14: 27; 16: 33 / Rm 5: 1 / Ef  2: 14 / Cl 1: 10); é a paz de Deus que domina os nossos corações e nos proporciona alegria perene (Fp 4: 7 / Cl 3: 15).
A invocação da paz foi sempre uma saudação entre os homens, através dos tempos (Gn 43: 23 / Dn 4: 1 / Sm 25: 26), e Jesus nos dá este exemplo ao saldar os seus discípulos com a paz (Lc 24: 36). Assim desejamos permanecer, conforme os ensinos do Senhor, a fim de mantermos entre nós a grande saudação – A PAZ DO SENHOR (Mt 10: 12, 13 / Lc 10: 5, 6), que é a mesma saudação apostólica (2Co 13: 13 / Ef 6: 23 / 1Pe 5: 14)

“... da parte daquele que é, que era, e que há de vir e dos sete espíritos que estão diante do trono”;
Quem é Deus? – “Deus e espírito, infinito, eterno e imutável em seu ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade”;:
1. Deus é espírito (Jo 4: 24);
2. Deus é eterno (Ex 3: 14 / Dt 33: 27 / Sl 90: 2 / 1Tm 1: 17)
3. Deus é imutável em seu ser (Sl 102: 27 / Ml 3: 6 / Tg 1: 17)
4. Deus é sabedoria (Sl 104: 24 / Rm 11: 33/ Ef 1: 8)
5. Deus é poder (1Cr 29: 12 /  Sl 62: 11)
6. Deus é santidade (Sl 99: 9 / Is 6: 3)
7. Deus é justiça (Sl 145: 17 / Dn 9: 14 / 1Jo 1: 9)
8. Deus é bondade (Sl 23: 6 ; 31: 19 e 52: 1 /  Mt 19: 17)
9. Deus é verdade (Sl 100: 5; 146: 6 / 2Tm 2: 13)
10. Deus revela-se a si mesmo, faz-se conhecer e proclama o seu nome (Ex 3: 15; 6: 2; 34: 5 – 7).

Nas notas dos estudos apresentados pelos pastores Alcebíades Pereira Vasconcelos e Geziel Nunes Gomes, na Escola Bíblica em São Cristóvão (RJ), no período de 5 a 19.07.1971, temos os principais nomes pelos quais Deus é conhecido nas Escrituras Sagradas:
1. EL. Este nome designa Deus como o Forte, o Primeiro, o Poderoso, a Origem de tudo.
A primeira menção deste nome ocorre em Gênesis 14: 18. Aparece 220 vezes em toda a Bíblia Sagrada.aa
2. ELOHIM. Traduz Deus, cujo vocábulo está no plural. Refere-se ao Senhor como Criador e Administrador do Universo. Literalmente, ELOHIM significa “o que põe o poder para fora” (Gn 1: 1; 2: 3). Este nome aparece 2.701 vezes na Bíblia Sagrada, principalmente nos livros de Deuteronômio e Salmos.
3. ELOAH. É singular de ELOHIM; fala e define Deus como o único Deus (Sl 18: 31);
4. ELAH. Corresponde ao nome ELOAH da língua hebraica. ELAH é um nome de origem caldaica e aparece cerca de 75 vezez, nos livros de Esdras e Daniel. Interpreta Deus como vivo e verdadeiro.
5. JEOVAH. É traduzido por Deus ou Senhor. Encontra-se registrado cerca de 6.437 vezes nas Escrituras Sagradas e expressa a autoridade de um Deus auto-existente. Tem sua origem no verbo SER em hebraico: IWVH. Inclui os três tempos: passado, presente e futuro: “Ele que era, que é e que há de vir” (Ex 3: 14; 6: 3 – 4). Este é o nome nacional de Deus entre os judeus. Existem várias composições do nome de Deus nas quais aparece JEOVAH:
JEOVAH-HOSSEU, o Senhor que nos criou (Sl 96: 6);
JEOVAH-JIRÊ, o Senhor que provê (Gn 22: 14);
JEOVAH-SHALOM, o Senhor que é paz (Jr 6: 24);
JEOVAH-RAFA, o Senhor que nos cura (Ex 15: 26);
JEOVAH-ELOHEKA, o Senhor teu Deus (Dt 16: 1);
JEOVAH-NISSI, o Senhor nossa bandeira (Ex 17: 15);
JEOVAH-RAHA, o Senhor meu pastor (Sl 23: 1)
JEOVAH-SAMÁ, o Senhor está aqui (Ez 48: 35);
JEOVAH-EL, o Senhor que é Deus da verdade (Sl 31, 5);
JEOVAH-TSIDEKENU, o Senhor nossa justiça (Jr 23: 6).
6. ADONAY. Esse termo vem do vocábulo ADON, que significa senhor, em hebraico. O sentido de ADON é “Meu Senhor”. Define Deus como mestre, senhor e dono de seu povo. A palavra ADONAY sugere o seguinte conceito:
Autoridade (Ez 16: 3);
Poder (Is 61: 1);
Deidade (Sl 35: 23);
Reverência (Dn 9: 3);
Responsabilidade (Is 6: 8 – 11)
Posse ou Parentesco (Sl 16: 2).

A revelação da Trindade
Não cremos em três deuses e sim em um só Deus, conforme Efésios 4: 4 – 6. Deus constituiu-se a si mesmo essencialmente UNO (Dt 6: 4; Is 44: 6; 1Co 8: 4; Tg 2: 19), porém manifestamente TRINO. Deus a uma Trindade: O Pai, O Filho e O Espírito Santo. A ação da Trindade revela-se na Bíblia clara e insofismavelmente. Vejamos os textos e comparemos as expressões:
Gênesis 1: 26: “Façamos”, “nossa”.
Gênesis 3: 22: “É como um de nós”.
Gênesis 11: 5, 7: “Desfaçamos e confundamos”.
Em Isaías 7: 14 lemos:
1. O Espírito Santo fala pelo profeta;
2. Fala em nome do Senhor;
3. Dá o sinal – o nascimento do filho.
Em Isaías 63: 9, 10 lemos:
1. Deus angustiado;
2. O anjo de sua face, o Filho;
3. Contristaram o Espírito Santo.
Em Mateus 3: 16, 17, lemos:
1. O Filho sendo batizado;
2. O Espírito Santo vem sobre Ele em forma corpórea de pomba;
3. O Pai, dos céus, aprovando o Filho.
Em Mateus 28: 19, o batismo deveria ser feito:
1. Em nome do Pai;
2. Em nome do Filho;
3. Em nome do Espírito Santo.
Em Lucas 24: 49, lemos:
1. O Filho promete enviar;
2. A promessa do Pai;
3. O Espírito Santo.
Em João 15: 26, lemos:
1. O Filho promete enviar;
2. O Espírito Santo;
3. Da parte do Pai.
Em 2Coríntios 13: 13, lemos:
1. A graça de Jesus Cristo;
2. O amor de deus;
3. E a comunhão do Espírito Santo.
Podemos dizer:
a) Que o Pai é Deus (Mt 11: 25)
b) Que o Filho é Deus (Sl 45: 6)
c) Que o Espírito Santo é Deus (At 5: 3, 4)
O Pai, o Filho e o Espírito Santo são, pessoalmente, distintos um do outro, e entendem-se perfeitamente entre si, Amam-se, honram-se mutuamente (Is 11: 2 / Jo 16: 26; 16: 13, 14; 17: 8, 18, 23 / 1Co 2: 10, 11). Contudo, há um só Deus e dizemos não só que cada Um é Deus, mais que Um é o mesmo Deus.
Os sete Espíritos. Isso significa a perfeição da Onipotência, Onipresença e Onisciência de Deus.

Ap. 1: 5
“E da parte de Jesus Cristo...”
Disse o anjo a José: “E chamarás o seu nome Jesus; porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1: 21). Disse o anjo a Maria: “Eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome Jesus” (Lc 1: 31).
Jesus significa Salvador (At 4: 12; 5: 30, 31) Cristo, Messias, Ungido (Mt 16: 16, 20 / Mc 8: 29 / Jo 1: 41).

“... que é fiel testemunha...”
Cristo é a fiel testemunha em contraste com todos os outros que falharam: Abraão (Gn 12: 10; 20: 1 – 18); Moisés (Nm 20: 7 – 12); Dvi (2Sm 11: 1 – 27); porém Jesus jamais errou (Jo 8: 46; leia João 8: 14, 29; Apocalipse 19: 11). Alguns ilustres pregadores firmam a sua mensagem em João 19: 23, 24, quando declaram a integridade de Jesus: “A sua túnica não tinha costura” – sua vida também não tinha emendas.
Vejamos o que os apóstolos afirmam: Pedro – “O qual não conheceu pecado, nem na sua boca se achou engano” (1 Pe 2: 22); João – “Nele não há pecado” (1 Jo 3: 5) ; Paulo – “Aquele que não conheceu pecado, o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus” (2Co 5: 21); “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós...” (Gl 3: 13). Ele é a fiel testemunha.

“...o primogênito dos mortos...”
O primeiro que penetrou na ressurreição da vida (1Co 15: 20 – 23 / Cl 1: 18). O Ressurgimento do filho da viúva de Naim (Lc 7: 11 – 17); da filha de Jairo (Lc 8: 40 – 42, 49 – 56); de Lázaro (Jo 11: 1 – 45); e outros apontados nos evangelhos, foram apenas uma demonstração da parte de Deus, como sinal, para trazer muitos à fé (Lc 16: 31 / Jo 12: 9, 11, 17, 18); houve neles uma ressurreição parcial, porque ao foram poupados de morrerem outra vez (Jo 12: 10),  porque somente Cristo é a ressurreição e a vida (Jo 11: 15, 26).

“... o príncipe dos reis da terra”.
Coube a Jesus a promessa feita por Deus a Davi: “Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então farei levantar depois de ti a tua semente, que sair das tuas entranhas e estabelecerei o teu reino. Porem a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre” (2Cm 7: 12, 16).

“...Aquele que nos ama...”
“Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém e sua vida pelos seus amigos” (Jo 15; 13). O Pai nos demonstrou o seu grande amor, ao conhecer seu bendito filho para morrer por nós (Jo 3: 16). Jesus provou a consagração do mesmo amor, pois voluntariamente deu a sua vida por nós (Jo 10: 11, 17, 18; leia Isaías 53: 7, 8, 12; Hebreus 2: 9); e disso vemos a prova no jardim do Getsêmani, quando Cristo foi preso (Jo 18: 5 – 8).
Se o Senhor não quisesse sofrer a morte, ninguém conseguiria prede-lo. Aqui na Terra o Senhor amou os seus até o último momento de sua vida, não obstante ter entre os seus discípulos um Judas Iscariotes (Jo 6: 70; 13: 1; 17: 12). Agora, no Céu, Jesus continua a amar e a dar provas desse amor (Is 46: 15, 16 / Jo 13: 34).

“... e em seu sangue nos lavou dos pecados”.
Sem derramamento de sangue não há remissão de pecado (Hb 9: 22). O Sangue representa a vida (Dt 1: 23; Lv 17: 14); e pelo pecado é exigida a vida: “O salário do pecado é a morte” (Rm 6: 23). Esta era a condição em que se encontrava a humanidade, porque todos pecaram (Rm 3: 23). Assim, o derramamento de sangue é sinal típico da expiação do pecado. Por isso, Deus, para beneficiar os homens, instituiu o sacrifício de animais pelo pecado do homem (Lv 16 e 17), cujo sangue era derramando sobre o altar para expiação pela vida (Lv 17: 11), o qual servia apenas para cobrir o pecado (Sl 32: 1; Rm 4: 6, 7).
“Mas, vindo Cristo, o sumo sacerdote dos bens futuros, por um maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos, isto é, não desta criação, nem  por sangue de bodes e bezerros,  mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado eterna redenção. Porque, se o sangue dos touros e bodes, e a cinza duma novilha esparzida sobre os imundos, os santifica quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que pelo Espírito eterno se ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará as vossas consciências das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo?” (Hb 9: 11 – 14).
Cristo é o nosso “Cordeiro Pascoal”, o substituto legal dos homens, figurativamente imolado “desde a fundação do  mundo”. Leia Êxodo 12: 3 / Isaias 53: 7 / Atos 8: 32. Ele é representado pelo cordeiro substituto de Isaque (Gn 22: 13), e é o nosso “Cordeiro de Deus que tira (não cobre) o pecado do mundo” (Jo 1: 29). Ele foi imolado por nós e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados (Is 53: 4 – 9 / Ef 1: 7 – 1 / 1Pe 1: 18, 19).

Ap. 1: 6
“E nos fez reis e sacerdotes para Deus e seu Pai; a Ele a glória o poder para todo o sempre. Amém.”
O propósito de deus para com Israel era ter o seu povo separado e santificado tão somente para si (Lv 20: 26ª, comp. Dta 10: 15 / Ex 19: 5, 6), mas Israel não obedeceu à palavra do Senhor (Sl 81: 8 – 16), e por isso perdeu a benção (Dt 4 e 28; 2Sm 7: 23) que lhe estava destinada (Ex 19: 6). Deus a deu a outra nação (Is 55: 5), que resgatará dentre todos os povos, línguas, tribos e nações (Rm 9: 22 – 26 / 1Pe 2: 10), constituindo-a sacerdócio real e nação santa, para o seu louvor (1Pe 2: 5, 9 / Hb 7: 5, 23 e 24).

Ap. 1: 10
“Eu fui arrebatado em espírito, no dia do Senhor...”
Certamente aconteceu com João, à semelhança do que se sucedeu com Pedro (At 10: 10), ou com Paulo (2Co 12: 2). No momento da oração foi tomado pelo Senhor.
Nós entendemos “dia do Senhor”, o domingo, o primeiro dia da semana, por ser o escolhido pelos primitivos cristãos para se consagrarem ao Senhor (At 10: 7 / 1Co 16: 2); dia da ressurreição de Cristo (Mt 28: 1 / Mc 16: 2 / Lc 24: 1 / Jo 20: 1); dia preferido por Jesus para as suas manifestações aos discípulos (Jo 20: 19, 26).
Não se trata aqui, absolutamente, do sábado, o sétimo dia da semana, mesmo que Deus haja denominado “meu santo dia” (Is 58: 18), porque ele foi dado como sinal ao povo de Israel (Ex 31: 12 – 17; Ez 20: 12, 20), na dispensação da Lei, e nunca houve a expressão “dia do Senhor”, para referir-se ao sábado, entre o povo judeu. Agora, João estava bem lembrado, quando ele mesmo testemunhou o sepulcro de que Cristo ressuscitara dentre os mortos (Jo 20: 1 – 8); por isso deu ênfase ao domingo, para determinar assim o primeiro dia da semana. Cremos que nesse dia, conforme o costume dos primitivos cristãos de realizar cultos de louvor ao Senhor, João lembrava-se de seus irmãos da igreja em Éfeso, da qual era pastor; e cheio de emoção e verdadeiro cuidado e sentimento de amor pelos seus queridos, curvou os joelhos, com o rosto em terra, para pedir ao Senhor em favor de tão amada congregação. Fui justamente quando orava com ardor e súplica que alguém lhe falou.

“... e ouvi detrás de mim uma grande voz, como de trombeta...”
Note como no livro fala de grandes vozes (4: 1; 5: 2; 21: 3). Aqui lembra a convocação para comemorar o ano do jubileu (Lv 25: 8, 9) e a partida das hostes israelitas para levantar acampamento (Nm 10: 2 – 7); enfim, como em todos os acontecimentos, era usada a trombeta (Nm 10: 8 – 10). Também lembra a vinda do Senhor para o arrebatamento da Igreja (1Ts 4: 16; leia Mateus 24: 31).

Ap. 1: 11
“... Que dizia: O que vês, escreve-o num livro ...”
Muitos afirmam que Deus nada escreveu para o nosso ensino e a Bíblia é simplesmente um livro dos homens. Mas, à luz das Escrituras, verifica-se o contrário: o Senhor entregou a Moisés as duas tábuas da Lei, feitas e escritas pelo próprio Deus (Ex 31: 18; 32: 15, 16 / Dt 9: 10); além disso, o Senhor usou os seus agentes para escreverem (Ex 34: 24 / Jr 30: 2; leia João 5: 46). Jesus não rabiscou à toa na terra (Jo 8: 6), mas, naquele momento, ante a acusação à mulher adúltera, quis demonstrar a série de pecados dos acusadores, ao registrá-los na areia. Ele não somente riscava, somo dizem alguns, mas escrevia mesmo! E aqui o Senhor ordena que anote (Ap 2: 1, 12, 18; 13: 1, 7, 14; 21: 15).

“... e envia-os ás sete igrejas que estão na Ásia: Éfeso, e a Esmirna, e a Pergamo, e a Tiatira, e a Sardes, e a Filadélfia, e a Laodicéia.”
João estava velho e muito cansado; sofrera as mais duras perseguições; com certeza sentia a aproximação da morte. A vida parecia-lhe finda e julgava que nada mais poderia fazer.
Agora, exilado naquele ilha para morrer, não mais tinha esperança; porém, o Senhor não pensava como ele (Is 55: 8, 9); e quando estava naquele aflição, e orava em favor de seus queridos, Jesus deu-lhe nova missão e entregou-lhe outra responsabilidade: “O que vês escreve-o num livro, e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia”.
Ele teria muito que fazer agora e para isso precisava viver ainda muito tempo. As cartas ás sete igrejas foram dirigidas a congregações locais, conforme já descrevemos. Nelas temos um quadro profético sobre a Igreja na Terra até a vinda do Senhor. Corresponde este período ÁS COISAS QUE SÃO.

REFERÊNCIAS
ALMEIDA, João Ferreida de, Trad. II. Título Bíblia – português, CPAD, Rio de Janeiro, 2003.
COHEN, Armando Chaves, Estudos sobre o Apocalipse – Um comentário versículo por versículo, CPAD, Rio de Janeiro, 8ª Ed, 2001.
PRATIS, Orivaldo Aparecido, Revista: Apocalipse – Editora Betel, 2º Trimestre de 2012, Lição 02.

terça-feira, 3 de abril de 2012

LIÇÃO 01 - Chaves para a Leitura do Apocalipse


 TEXTO ÁUREO
“Revelação de Jesus Cristo, a qual Deus lhe deu para mostrar aos seus servos as coisas que brevemente devem acontecer; e pelo seu anjo as enviou e as notificou a João seu servo”. Ap 1.1 

OBJETIVOS DA LIÇÃO
Introduzir de modo proveitoso e prazeroso o estudo do Apocalipse.   
Oferecer informação à identificação correta de personagens e fatos do Apocalipse. 
Corrigir possíveis erros de interpretação. 

INTRODUÇÃO.
Bem vindo à Escola Bíblica Dominical. Neste trimestre vamos nos ocupar com o livro do Apocalipse. Para melhor entendê-lo, nessa primeira lição, vamos estudar a categoria, conteúdo e destino das revelações que o apóstolo João recebeu. Mas também abordaremos o fundamento, propósito e tema principal do livro. E, ainda, ater-nos-emos aos métodos utilizados pela Igreja durante sua história. Que o Deus Trino possa ajudá-lo a entender de forma prática as revelações contidas neste livro. 

1. CATEGORIA, CONTEÚDO E DESTINO 
Para estudar com proveito este livro, além de crer de todo coração que se trata da Palavra de Deus escrita, precisaremos usar as chaves que o abrem à nossa compreensão. Começaremos com o primeiro conjunto a que categoria literária pertence o Apocalipse, o conteúdo do livro e a quem foi destinado. Portanto, ao estudar o Apocalipse, considere que ele é:

2. FUNDAMENTO, PROPÓSITO E TEMA 
Vencida esta primeira etapa, lancemos mão de mais três chaves importantíssimas As bases literárias e proféticas sobre as quais se desenvolveu o Apocalipse, o propósito a que se destina e o tema principal do livro.

3. MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO
Durante a história marcante da Igreja de Cristo, surgiram diversos métodos distintos de interpretação do livro do Apocalipse. O primeiro foi o método Preterista, seus intérpretes acreditavam que, em breve, Deus se ergueria de seu trono para abalar o governo das nações perversas, destruir todo mal e estabelecer o seu Reino na terra. Depois, o método Histórico que encara o Apocalipse como uma profecia simbólica. E por último, o método Futurista que lê o Apocalipse em grande parte como uma profecia de acontecimentos futuros.

CONCLUSÃO
No estudo das demais lições, essas chaves serão usadas. Os tipos e antítipos apontados, os símbolos aplicados e as figuras desvendadas até onde Deus permitir. Todas as vezes que Jesus aparece no decorrer do livro, Ele é identificado por uma ou mais das características listadas no capítulo. Assim também sucede a Igreja. Por isso, volte ao primeiro capítulo e a primeira lição sempre que for necessário. A compreensão virá na dosagem e no tempo certo.


Fontes: 
Bíblia Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel,
Revista: APOCALIPSE – Editora Betel - 2º Trimestre 2012 – Lição 01.