O surgimento repentino do Mali no topo
da classificação de países por perseguição é inesperado e surpreendente. Para a
nação que, em 2012, não constava nem entre os 50 países do ranking, o que fez
com que os cristãos malianos se tornassem um alvo tão forte de repressão?
A situação mudou radicalmente com a
captura de parte do Norte do país por rebeldes e combatentes islâmicos; o
estado Azawad foi proclamado independente e islâmicos estabeleceram um regime
severo, tento a sharia (lei islâmica) como principal base de tomada de
decisões. Os cristãos já não podem mais permanecer na região. Uma vez que a
luta começou, em março de 2012, dezenas de milhares de malianos fugiram do
Norte para o Sul, ou para países vizinhos. Igrejas simplesmente não podem existir.
Há uma preocupação generalizada que o
Mali está se tornando, rapidamente, um centro Jihadista. Na parte sul, os
cristãos são permitidos, mas têm de ser cautelosos. A tendência de
radicalização religiosa na sociedade maliense pode permanecer e cada vez mais
aumentar: a vida dos cristãos e igrejas corre sério risco.
Fonte: Portas Abertas
Fonte: Portas Abertas
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