Em 2013, o Afeganistão desceu uma
posição no ranking de Classificação de países por perseguição, passando da
segunda, para a terceira. Infelizmente, isso não representa necessariamente uma
melhoria à segurança e qualidade de vidas dos cristãos, mas sim uma piora no
contexto saudita de liberdade religiosa.
A Constituição afegã afirma que o
Islamismo é a religião oficial do país, mas os seguidores de outras religiões
têm o direito de professar sua fé e praticar seus ritos e cultos abertamente,
desde que dentro dos limites impostos pela lei islâmica (Sharia). O que já
estava ruim piorou um pouco mais: após assumir o governo do país em 1996, o
Talibã impôs duras restrições a outras religiões, que são refletidas até hoje. Seu
mandato terminou em 2001, com a invasão norte-americana, dando lugar à
República Presidencialista de Hamid Karzai.
No Afeganistão, a maior influência
negativa sobre os cristãos ocorre através de controle social importo pela
própria família; existe pouco espaço para a individualidade. Quando alguém
deixa o Islã para seguir a Jesus, isto é considerado uma grande vergonha à
honra da família. Para restaurá-la, os parentes se unem para pressionar a ovelha
negar a retornar ao aprisco.
Fonte: Portas Abertas
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