Assim como os demais países onde há
severa perseguição aos cristãos, o Iêmen é um estado declaradamente islâmico,
no qual a sharia é a fonte de toda legislação. Há alguma liberdade religiosa
para os estrangeiros, mas a evangelização é proibida. Muçulmanos e iemenistas
que deixam o Islã podem enfrentar a pena de morte, assim como cristãos, de
contexto muçulmanos, sofrem maior perseguição das autoridades, familiares e grupos
extremistas, que os ameaçam de morte por serem “apóstatas”.
O Iêmen, que já era bastante instável,
deteriorou de maneira significativa desde as revoltas da Primavera Árabe, no
ano passado. Sequestros de estrangeiros ocorrem regularmente e, acredita-se que
cristãos estejam, todo o tempo, sob a vigilância de extremistas.
Hoje o país está dividido entre forças
pró e anti-seleh (ex-presidente que foi forçado a deixar o cargo em meio às
revoltas de 2011); o sul está reivindicando a independência; há um forte
sistema tribal no país; e pequenos grupos ligados a Al-Qaeda lutam pelo poder.
Em meio a tudo isso, cristãos vivem temerosos por sua segurança.
Fonte: Portas Abertas
Fonte: Portas Abertas
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