TEXTO ÁUREO
“Considera, pois, a bondade e a
severidade de Deus para com os que caíram, severidade; mas, para contigo, a
benignidade de Deus, se permaneceres na sua benignidade; de outra maneira,
também tu serás cortado”. Rm 11.22
OBJETIVOS DA LIÇÃO
1. Destacar a misericórdia de Deus;
2. Mostrar a insensatez do filho
pródigo;
3. Apelar para a vigilância quanto os
nossos sentimentos, evitando um comportamento ciumento e excludente na casa do
Senhor.
INTRODUÇÃO
Nem todos os judeus aceitaram Jesus como
o Messias, todavia isso não fez com que Ele parasse a sua missão. O seu caráter
não foi afetado, apesar da toda a oposição da religiosidade de homens maus.
Apesar de toda a pressão, continuou em direção ao triunfo da ressurreição, sem
intimidar-se com a turba que o oprimia, tentando desviar de sua gloriosa
missão. E, na rejeição de seu povo (Jo 1.11,12), foi buscado pelos que não
perguntavam por ele, foi achado por aqueles que nunca o buscaram, pessoas que
não conheciam o seu nome, receberam a oportunidade de serem recebido por Ele
(Is 65.1).
1.
características de deus pai
Para tornar a sua denúncia efetiva
contra os judeus, Jesus conta três parábolas, aqui nos ateremos a do filho
pródigo. A discriminação contra os seguidores de Jesus tinha, como raiz, a
inveja da liderança religiosa que o via como alguém que estava tomando para si,
uma grande fatia do bolo social judaico da religiosidade dominante, inclusive
penetrando nas camadas da alta sociedade desprezadas e taxadas maldosamente
como “publicanos e pecadores”. A fim de combater aquele mal, Jesus evoca a
figura de um pai magnânimo, ilustrando a pessoa do Pai celestial, como veremos
a seguir.
2. a insensatez
do filho pródigo
O Senhor Jesus denunciou dois
comportamentos que demonstraram falta de temperança. O filho mais novo que
pediu a herança e a consumiu inutilmente, e do filho mais velho que permaneceu
em casa, mas agiu intolerantemente, não demonstrou afeto, pois tinha uma imagem
do Pai – até ali equivocada – de intolerância também. Jesus quer nos fazer
perceber que ambos os filhos estavam sob aprendizado: Deus estava corrigindo o
mundanismo do que saiu e o legalismo do que ficou.
3. paradigmas
do filho mais velho
Quando Jesus fala do filho mais velho,
está tratando diretamente com os judeus críticos em geral, e mais
especificamente com os seus críticos escribas e fariseus (Lc 15.1). Eles
ilustravam o filho mais velho que não entrou na festa de comemoração do retorno
de seu irmão. Na verdade, essa liderança não aceitava esse comportamento
inclusivo de Jesus, porque gostava do conservar costumes antigos, como por
exemplo a exclusão dos que não eram judeus, e ainda procurava impedir que os
outros entrassem. Com muita sabedoria Jesus estava chamando-os de estúpidos e
grosseiros.
CONCLUSÃO
O que percebemos, através de Lucas 15, é
que o Senhor Jesus, apesar de respeitar a sua cultura, não estava de acordo com
ela, pois os judeus tinham uma repulsa pelo que era novo, evitavam os
estrangeiros, taxando-os de cães, quer dizer daquela maneira nunca trariam os
gentios a fé no Deus verdadeiro. Devemos ter cuidado com a nossa maneira de
pensar, Deus não é patrimônio de religião, templo ou nação alguma, ou mesmo
denominação, pois a visão divina é de longo alcance, é incluível e eterna. E se
não tivermos cuidado com os nossos pensamentos, nós é que seremos cortados da
relação com Ele.
Fontes:
Bíblia
Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel.
Revista: VIDA CRISTÃ VITORIOSA – Editora Betel - 1º Trimestre
2013 – Lição 11.
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