TEXTO ÁUREO
“E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu
o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho”. Jo 14.13
OBJETIVOS DA
LIÇÃO
1. Definir a teologia da prosperidade;
2. Explicar que a teologia da
prosperidade é uma heresia diferente das heresias clássicas;
3. Ensinar o que as Escrituras dizem ser
o evangelho.
INTRODUÇÃO
A teologia da prosperidade é um
movimento de origem inglesa, com enorme receptividade no Brasil, a partir de
1980. Também é conhecida como “confissão positiva”, “palavra da fé”, “movimento
da fé” e “evangelho da saúde e da prosperidade”. Ao contrário do que se
imagina, as doutrinas desse movimento não surgiram no pentecostalismo, e sim de
algumas seitas sincréticas da Nova Inglaterra. No entanto foi exatamente nesse
meio que essa teologia mais conseguiu se firmar.
1. o que é a
teologia da prosperidade?
Não há nada de errado em o ser humano
buscar prosperidade nos diferentes aspectos de sua vida, nem há qualquer
condenação na Bíblia se uma pessoa desejar vencer. O próprio Deus tem prazer em
abençoar seus filhos com bênçãos materiais. No entanto muitos não percebem o
que há de errado com a chamada teologia da prosperidade, pois ela é diferente
das heresias clássicas, que negam a divindade de Cristo, a morada no céu para
os salvos, ou até mesmo a existência do inferno. A teologia da prosperidade é
um tipo diferente de erro teológico, porque não nega exatamente as doutrinas
fundamentais do cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que ela
declara, mas sim o que ela não declara.
2. ignorância,
dinheiro e consumismo
Os três males desse tempo que têm levado
as pessoas cristãs a fazerem o que Deus não quer; de conhecer o que Ele não
conhece; e de amar o que Ele não ama. É a ignorância, o dinheiro e o maldito
consumismo, que são combustíveis da teologia da prosperidade.
3. o
cristianismo puro e simples
Segundo a tradição cristã, existem três
virtudes teológicas que podem sintetizar o cristianismo: a fé, a esperança e a
caridade (1Co 13.13). A fé foi doada por Deus ao ser humano para que ele possa
ser salvo. A fé, portanto, é um dom de Deus (Ef 2.1-8). A esperança é fruto da
fé que recebemos de Deus. Passamos a ter esperança, pois invocamos o nome do
Senhor (Rm 10.13). A caridade é a maior das virtudes. Ela dá vida contagiante,
é maior que os talentos. A caridade nunca falha.
CONCLUSÃO
Ter bens materiais não significa
necessariamente ser próspero na linguagem bíblica. Valorizar a pobreza também
não é sinal de humildade cristã. O que precisamos entender acima de tudo é que
os bens que possuímos são dádivas de Deus para suprir nossas necessidades e nos
trazer satisfação pessoal. Mas não podemos nos esquecer, que se temos bens
materiais é porque temos a oportunidade de dividir com quem não tem.
Fontes:
Bíblia
Sagrada – Concordância, Dicionário e Harpa - Editora Betel.
Revista: VIDA CRISTÃ VITORIOSA – Editora Betel - 1º Trimestre
2013 – Lição 09.