Você acorda pela
manhã, geralmente apressado e quase sem perceber recapitula em sua agenda
mental seus compromissos do dia enquanto se prepara psicológica e fisicamente
para os desafios que serão enfrentados. Sentimo-nos como soldados que,
convocados pelas circunstâncias, pela sede de conquistas, pela vida... rumam ao
campo de batalha.
Parece dramático
nomearmos assim o nosso cotidiano, mas a verdade é que sabemos bem o grau de
complexidade dos problemas enfrentados todos os dias: o trânsito que parou, o
chefe estressado ou que não reconheceu o trabalho, a nota baixa da prova de
outro dia, um constrangimento na frente dos colegas, aquela pessoa que você diz
não suportar mais, as cobranças de presença dentro de casa, o salário que atrasou,
a divida que não conseguiu pagar, o carro que quebrou, um filho incompreendido,
um pai ausente, um marido estressado, uma mulher insatisfeita, uma mãe que não
parou pra te ouvir... são tantos os problemas do dia-a-dia, que a sua armadura
psicológica não sai mais de você numa tentativa de te proteger dos ataques
inesperados, mas não protege.
A guerra que vivemos
todos os dias se ergue como uma parede sem janelas que não permite enxergar o
caminho para a felicidade. Parece até que viemos a este mundo para guerrear, e
é justamente para isso que viemos! Mas não nos lembramos de algo importante.
Estamos tão ocupados com estes "probleminhas" do dia-a-dia, que nos
esquecemos do essencial.
Lembramos bem das
guerras que vivemos e que tentamos vencer com as próprias forças, mas existe
uma guerra acima de todas estas, que esquecemos e que não pode ser vista a olho
nú.
A guerra que
esquecemos acontece a todos os momentos, e mesmo quando estamos dormindo. A
guerra que esquecemos está para além de nossas forças e capacidades
intelectuais. A guerra que esquecemos deveria ser a única lembrada, porque é a
mais importante e decisiva delas.
A guerra que
esquecemos não é uma guerra material, mas espiritual.
A palavra de Deus nos
diz em efésios 6: 12 que "Não temos que lutar contra carne e sangue, mas
sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das
trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares
celestiais".
Percebe? - não
adianta lutar contra tudo e contra todos se espiritualmente estamos dormindo. A
nossa luta não é contra carne nem sangue...
Consegue enxergar
quantos soldados estão dormindo no campo de batalha espiritual?
Somos soldados sim,
mas não lutamos contra o que é material, fazemos parte de um exército
espiritual. Lutamos contra o que é invisível, e até para isso, como soldados,
devemos estar devidamente protegidos.
Se continuar lendo os
versículos posteriores em efésios vai conhecer uma armadura que tão
perfeitamente o Apóstolo Paulo nos apresenta, como capaz de nos proteger de todos
os ataques do maligno.
Assim, protegido.
Assim, preparado. Você só precisa se equipar espiritualmente, e conferir:
Cinto, couraça, calçados, escudo, capacete e espada.
Todos os dias você
estará além dos problemas que a humanidade enfrenta em seus dias, estará apto
para vencer toda e qualquer batalha, se não esquecer que a verdadeira batalha
não é material, mas espiritual.
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